Calvície Masculina: causas e tratamentos

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A calvície masculina é uma realidade que atinge muitos homens, uma vez que a alopecia androgenética está diretamente relacionada à presença dos hormônios masculinos, principalmente à dihidrotestosterona (DHT).

Diante desse cenário, muitos homens lidam com o problema de forma tranquila e até se rendem à raspagem total da cabeça, mas, para outros, a alopecia pode significar uma perda de autoestima e confiança. 

Quando é o caso, o ideal é começar a tratar o quanto antes, mas também existem soluções modernas, como os transplantes, para estágios mais avançados. Nesse artigo, você vai descobrir como funcionam tais tratamentos e tudo o que você precisa saber sobre essa doença.  

Calvície masculina

A alopecia androgenética – assim conhecida por sua origem relacionada aos hormônios androgênicos e à predisposição genética – é a causa mais frequente da perda de cabelo em homens. 

Nesse processo, a di-hidrotestosterona (DHT) é o principal hormônio envolvido. Quando ligado aos receptores do couro cabeludo, ocorre uma modificação nos folículos, promovendo a miniaturização dos fios, que se tornam cada vez mais finos, curtos e menos pigmentados. 

Acontece que, em indivíduos com predisposição genética, o número de receptores é maior, o que dá vazão para um grande número de conexões destrutivas que modificam os folículos. Assim, pode haver a perda total dos fios,  principalmente quando existem fatores externos que aumentam a síntese hormonal, como anabolizantes, por exemplo. 

Sinais 

Os primeiros sinais da calvície nos homens (alopecia androgenética) podem aparecer na adolescência. É importante salientar que, na adolescência, eles não caem de uma vez, mas o afinamento é contínuo e persistente e pode progredir ao decorrer da vida se não tratado. 

No início, as falhas aparecem perto da testa. São as famosas entradas. Depois, é a vez do círculo sem cabelos no topo da cabeça. Na maior parte dos casos, os cabelos continuam caindo e a calvície toma conta de toda a área superior da cabeça, sobrando apenas fios que se concentram numa faixa nas laterais e atrás da cabeça.

Quando os sinais começam a aparecer em pacientes mais velhos, a queda é mais lenta e costuma responder melhor ao tratamento. No entanto, o mais provável é que, depois dos 50 anos, em grau menor ou maior, sinais da perda anormal de cabelos.

Logo, se você tem predisposição genética ou já observou os primeiros sinais de queda dos fios, o ideal é não perder tempo e iniciar o tratamento o quanto antes. Como você verá a seguir, a técnica escolhida depende do estágio da doença. 

Tratamentos 

Via de regra, os tratamentos podem ser:

Remédio para calvície masculina (minoxidil) 

O minoxidil é considerado o remédio para calvície masculina mais utilizado nos tratamentos. 

Trata-se de um vasodilatador que aumenta parcialmente os folículos pilosos e a fase de crescimento do pelo. A dosagem correta é fundamental para evitar que haja colaterais, por isso, a indicação e acompanhamento com um médico de confiança é fundamental. 

MMP 

A tecnologia MMP é indicada para casos de queda de cabelo de várias naturezas, especialmente em casos de calvície. Pode ser utilizada também no pré ou pós transplante capilar, e em pacientes que estão em tratamentos clínicos com lento resultado, ou que desejam potencializar terapias diversas. 

O tratamento utiliza um aparelho com microagulhas que permite a infusão de medicamentos dentro da pele. A perfusão é realizada em movimentos vai e vem, com profundidade controlada. Assim, temos uma absorção mais rápida, uniforme e precisa. 

As agulhas são imersas nos medicamentos estéreis, que variam de acordo com cada caso, problema a ser tratado e os objetivos do paciente. São utilizados fármacos, vitaminas, bloqueadores enzimáticos e fatores de crescimento capilar, em conjunto ou separadamente. 

Além da ação dos ativos utilizados, as pequenas fissuras provocadas pelo aparelho estimulam o metabolismo do couro cabeludo, que ativa o sistema plaquetário para curá-las. Assim, os fatores de crescimento produzidos pelo corpo estimulam os folículos capilares, e o processo de regeneração da pele tem como efeito o crescimento dos fios de cabelo.

A quantidade de sessões é definida após a avaliação do médico e pode ser ajustada de acordo com o resultado das sessões conseguintes. Via de regra, são realizadas no mínimo três sessões, com intervalos mensais. 

Transplante

O transplante pode ser uma ótima alternativa para pacientes que apresentam uma rarefação ou perda excessiva, a qual não será revertida por meio de medicamentos. Nas mulheres, o procedimento é feito, principalmente, na linha da frente. 

O procedimento é feito com os fios do próprio paciente, para não se ter rejeição e um resultado natural. Por essa razão, o paciente precisa apresentar fios saudáveis na parte posterior do couro cabeludo, os quais serão transplantados na área calva. 

Conheça as técnicas de extração mais sofisticadas do mercado:

Técnica FUE

Na técnica FUE, retira-se unidades foliculares (grupos de um a quatro fios) do couro cabeludo, geralmente das laterais e área posterior do cabelo, utilizando um aparelho motorizado. Este faz uma micro-incisão ao redor de cada unidade folicular, de forma precisa e suave. As unidades foliculares são então transplantadas no local em que há rarefação ou queda capilar. 

A recuperação é rápida, sendo necessário apenas 48h de repouso para evitar edemas. Nos dias após o procedimento, pequenas crostas são formadas, e naturalmente eliminadas.  Nesta técnica há necessidade de raspar uma janela na parte posterior dos cabelos da paciente para a extração dos enxertos. As pequenas cicatrizes ficarão escondidas pelos cabelos da paciente.

Técnica FUT 

Na técnica FUT, uma parte do tecido do couro cabeludo é retirado em forma de faixa, para a implantação na área calva. Em seguida, as unidades foliculares são preparadas e selecionadas uma a uma pela equipe. Posteriormente, são transplantadas – uma por vez – com o auxílio de agulhas especiais. 

A cicatriz é linear e ficará coberta pelos fios do próprio paciente. Há uma boa tolerância após o procedimento e os pontos são removidos em torno de 2 a 3 semanas. No local dos fios transplantados podem ser formadas pequenas “casquinhas”. 

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Sobre o
Autor

Dr. Leonardo

Almeida

Especialista em

doenças de pele

CRM-MG 69784

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